caros amigos,
as fanfictions são nas seguintes ordens:
sempre rei...
uma vez rei...
sempre rainha...
uma vez rainha...
me perdoem pela desordem das fanfictions nas próximas melhorarei a ordem !
Bem-vindos sejam todos, narnianos ou estrangeiros! este blog e feito para todos que amam nárnia, e acreditam nela, nele haverá varias postagens a respeito de nárnia e seus acontecimentos...façam perguntas tirem suas duvidas .....sejam bem vindos ao mundo nárnia virtual!
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segunda-feira, 26 de março de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
Sempre rainha...
Lucia sai correndo pelos pastos. Corria tanto que era obrigada a levantar o vestido, para que não caísse. Logo atrás dela, vinha o senhor Tumnus, correndo com suas perninhas tortas de fauno. Na verdade, ele sequer sabia por que estava correndo. Só ouviu um som estranho no ar, e no minuto seguinte a mais jovem dos reis de Nárnia estava correndo, desesperada, na direção que ele sabia estar Cair Paravel. Nunca viu Lucia tão decidida e tão apressada quanto naquele dia.
“Lucia” – ele a chamou, com a intimidade o suficiente que tinham para abolir o termo “rainha” – “O que houve? Para quê tanta pressa?”.“Você não ouviu, Tumnus?” – ela se virou, um sorriso tão belo que ele até ficou sem graça ao ver – “Não ouviu o som da trompa?”.
“Eu ouvi, mas ainda não entendo a pressa. Deve ser apenas o rei Caspian X querendo te achar”.
“Não, Caspian não toca a trompa assim” – ela olhou para cima, ao ver que Cair Paravel se aproximava – “É outra pessoa, e eu até sei quem é”.
“Não está pensando na Rainha Susana, está?”.
Lucia parou a corrida, o peito arfante devido a corrida. Olhou para o rosto de Tumnus, a testa levemente enrugada devido à dúvida.
“E se estiver pensando? Qual o mal nisso?”.
“Lucia, eu sei que você quer sua irmã aqui” – ele foi com cuidado, mas percebeu que não adiantaria muito, porque Lucia já estava mostrando sinais de desagrado – “E não duvido de sua palavra, sobre ser outra pessoa, mas será que é Susana mesmo? Quer dizer, você já a espera há tanto tempo…”.
“Você não acredita que Susana pode vir para cá” – Lucia rebateu, séria – “Mas eu conheço minha irmã. Eu sei que, cedo ou tarde, ela irá se redimir, e virá. E esse dia chegou. Eu sei que é ela tocando a trompa. Eu sinto”
“Eu só não quero que você se machuque, Lucia”.
“Não tem como eu me machucar” – a caçula dos Pevensie sorriu, animada – “Afinal, eu estava certa. Ela voltou”.
Lucia se pôs a correr de novo, deixando um senhor Tumnus preocupado para trás. Mas ela não se importava. Pelo menos não naquele momento.
A cada degrau de Cair Paravel que a jovem subia, ela podia sentir a emoção apertar mais em seu peito. Não que, um dia, tivesse deixado de sentir. Lucia sempre soube, de alguma forma, que a irmã voltaria. A Verdadeira Nárnia era incompleta sem ela, e o próprio Aslan acreditava na volta da mulher mais velha dos Pevensie. E, como sempre, Lucia confiou. Era o que ela sabia fazer de melhor, confiar. Dos quatro irmãos, ela foi a única que jamais duvidou. Talvez, por isso, ela tenha sido a primeira a entrar em Nárnia. Talvez, por isso, ela seja a única que sempre pôde ver Aslan, quando ela bem quisesse.
Mesmo assim, tinha que confessar que já estava agoniada. Dia após dia, esperava pacientemente, sentada e quietinha, enquanto via os outros habitantes da Verdadeira Nárnia perdendo a fé. Enfim, chegara o dia. Eis ali a grande prova. Tudo voltaria ao normal de novo.
Acelerando o passo, ela entrou no Grande Hall. Eustace e Jill estava parados numa coluna, como se espiassem alguma coisa. Olhavam na direção dos jardins de jasmins. Caspian estava sentado no trono de Pedro, e ria abertamente. Olhava para Lucia.
“Ela está ali, não está?” – a jovem perguntou, o sorriso que não cabia no rosto – “Eu sei que está”.
“Incrível” – Jill murmurou, os olhos fixos no jardim – “Eu jurava que ela não vinha”.
“Você tinha razão, Lu” – Eustaquio comentou, olhando para a prima – “Cedo ou tarde, aconteceria”.
“Eu não sei por que diabos vocês ainda não acreditam em mim” – ela comentou, sarcástica, antes de se voltar para Caspian – “Onde está Aslan?”
“Disse que a esperaria em seu quarto” – o rei respondeu, surpreso – “Mas como você…”.
“Eu simplesmente sei” – ela respondeu, antes de voltar a correr – “Obrigada, Caspian”.
Ela atravessou corredores, atropelou pessoas e poderia chutar que pisou no pé do Senhor Castor. Mas, quando entrou no seu quarto, aquele enorme quarto, imponente e esplendoroso, esqueceu tudo isso. Viu o rosto sereno de Aslan a encarando, e então ela teve total certeza. De tudo que acreditara, que tudo que vivera e de tudo que esperava. Nada era em vão.
“Você está realmente feliz, não está?” – o leão perguntou, esboçando o que ela sabia ser um sorriso.
“Obrigada, Aslan” – ela o abraçou, como de costume – “Sabia que jamais falharia conosco”.
“Não tem o que agradecer, Lucia. Você é a maior responsável por isso”.
“Eu?”
“Você” – ele se afastou para encarar a jovem nos olhos – “Graças a você que tudo isso começou. E foi graças a você que seus irmãos vieram até nós. Eu sequer teria forças para criar a Verdadeira Nárnia se não fosse a sua fé iluminando a todos nós”.
“Eu só faço o que posso, Aslan” – ela abaixou a cabeça, envergonhada – “Eu não sou muito forte, e nem muito esperta. Muito menos sou alguém que pode dar bons conselhos… mas eu faço sempre o que posso. Afinal, esse é meu lar, não é?”.
“Lucia Pevensie” – o leão se aproximou dela, e sua pata parou no busto da jovem – “Nárnia não seria nada se não fosse você, se não fosse o seu coração nobre palpitando. Você sequer precisa saber lutar… você é a alma de nosso mundo. Susana só pôde voltar porque recuperou a fé que, um dia, você pôs nela. pedro só pôde assumir sua posição como Grande Rei porque você o incentiva a ir em frente. Edmundo só pôde ser feliz porque você o consola. Os Pevensie só são os reis que são porque sempre existiu uma rainha destemida entre eles. Porque sempre existiu você”.
“Sabe, Aslan” – Lucia passou a acariciar a juba do imponente leão – “Eu não seria tão destemida se não tivesse a certeza de tudo que vivo. E hoje a minha maior crença se realizou. Eu não poderia ter pedido mais”.
“Que bom” – Aslan rugiu, fazendo Lucy gargalhar – “Vou avisar a todos da volta de Susana. Enquanto isso aproveite sua irmã, sim?”.
Lucia concordou, e após prestar reverência a Aslan, novamente correu para os jardins. Encontrou Pedro e Edmundo abraçando alguma coisa, ambos chorando e rindo ao mesmo tempo.
Entre os dois, estava Susana. Tão bela e tão altiva quanto Lucia se lembrava, porém estava sorrindo agora. E isso apenas a deixava mais bela.
“Uma vez Rei ou Rainha de Nárnia, sempre Rei ou Rainha de Nárnia” – Lucia murmurou, pegando em seu cinto a sua adaga e o seu elixir, os presentes que ela recebeu por ter acreditado em Nárnia, por ter sido sempre Lucia, a Destemida – “Obrigada, Aslan, obrigada por cumprir isso”.
E, com um grito, Lucia chamou a atenção dos outros três irmãos. Susana, assim que a viu, deixou uma lágrima cair, e pediu para que a irmã se aproximasse. Lucia não resistiu e abraçou a todos, assim como fazia quando era mais nova, como faziam quando viviam suas aventuras na antiga Nárnia.
Uma vez Rei ou Rainha de Nárnia, sempre Rei ou Rainha de Nárnia. E agora Lucia tinha total certeza disso. A Verdadeira Nárnia, finalmente, tinha os seus quatro reis de volta. E Lucia sabia: dessa vez, era pra sempre.
Fim
uma vez rainha...
O anel estava ali, brilhante e reluzente. Estava do lado de muitos outros, mas naquele dia ela escolhera este em especial. Tinha uma pedra preta, que ela só usava em ocasiões tristes.
E ela pressentia que algo triste aconteceria.
“Senhorita Pevensie?” – um homem fardado, alto e esguio, parou logo atrás dela. Ela se levantou do banquinho de sua penteadeira, mas continuou de costas para o soldado. Se ela olhasse, as lágrimas viriam, e ela não queria borrar a maquiagem.
Como se esse fosse o real motivo.
“Sim?” – ela respondeu, calma e serena – “Queria falar comigo?”.
“É Susana Pevensie? Irmã de Pedro, Edmundo e Lucia Pevensie?”.
“Sim, eu sou”.
“Venha comigo, senhorita Pevensie” – ele a pegou pela mão, vendo, pela primeira vez, o rosto belo da moça – “Temos muito a conversar”.
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Susana olhava para os três corpos à sua frente. Estavam todos tão desfigurados, tão irreconhecíveis… apenas ela para poder dizer que aqueles eram seus irmãos, seus amados irmãos. E somente ela poderia dizer por uma única razão:
Os sorrisos.
Apesar dos rostos estarem destruídos, os sorrisos continuavam ali. Três sorrisos que ela já não via há muito tempo, principalmente do mais alto dos três. O irmão mais velho, Pedro.
Sorrisos que ela vira pela última vez há muitos anos, quando ela própria o esboçara. Aquele sorriso de alegria, felicidade espontânea, que não cabia no peito. Uma alegria de sentir que estava de volta ao lugar que pertencia.
“Deixe de besteiras, Susana” – ela pensou, balançando a cabeça – “Aquilo foi um sonho. E a vida real não pode ser vivida com sonhos”.
“Então, senhorita?” – o mesmo soldado voltava a falar – “Consegue reconhecê-los?”.
“Eu reconheceria meus irmãos de qualquer maneira, senhor” – ela respondeu, fria – “São eles, sim”.
“Está tudo bem, senhorita?”.
“Tudo ótimo” – ela segurou as lágrimas – “Tão bem quanto uma mulher que acaba de perder os irmãos pode estar”.
Ela olhou para o anel preto. Nunca mais as coisas seriam as mesmas.
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“Susana Pevensie, você aceita…”
“Sim, aceito”
Todos os convidados ficaram espantados com a reação e a pressa da noiva. Alguns consideraram um ato de grosseria, outros viram como um ato de amor, Susana Pevensie apressada para ser logo uma mulher casada. O próprio sorriso de Susana dava à maioria aquela sensação. Aquele sorriso branco, terno, considerado por muitos o mais bonito que a sociedade inglesa poderia ver.
Porém, ninguém percebeu que aquele sorriso era falso. Não podiam perceber, afinal ninguém conhecera o verdadeiro sorriso de Susana. Aquele sorriso de mulher nobre, sorriso de rainha. Um sorriso que conquistara muitos reis e príncipes, e que agora até a própria Susana esquecera.
Esquecera não. Que ela tentava esquecer. Que ela se recusava a acreditar que, um dia, existiu. O sorriso gentil que ela queria matar a todo custo, assim como mataram seus irmãos.
Por isso, ninguém via que a pressa de Susana era única e exclusivamente porque ela se sentia mal. Estava no seu casamento, mas por incrível que pareça, estava infeliz. Na pequena capela, apenas convidados e familiares do noivo. Susana não tinha quem convidar. Sequer possuía uma madrinha. Aquele lugar pertencia à Lucy, e Susan se recusou a colocar outra pessoa no lugar de sua irmãzinha.
Será que ela estava vendo? Estava com os outros? Estava bem?
Ela sabia que estava. Sabia, inclusive, onde Lucia, Edmundo e pedro estavam. Mas, se aceitasse isso, teria que aceitar todo o resto. E ela não queria, não podia aceitar.
Dessa vez, não segurou o choro. Agradeceu que, pelo menos, consideraram ser um choro de alegria, por beijar o noivo, que agora era seu marido. Eles não poderiam saber.
Aquele era o momento errado, o lugar errado. O mundo errado.
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Todos os convidados dançavam harmoniosamente, esbanjando alegria e satisfação pela linda festa que Susan e seu marido estavam dando. O noivo fizera questão de fazer a melhor festa que alguém poderia dar naqueles tempos. Tudo para a sua bela e amada noiva, Susana. Porém, ela sentia como se a festa fosse simples demais. Disfarçava, é claro, para todos e para ela mesma. Assumir que a festa estava simples seria assumir que já fora a outras melhores. Festas de reis, rainhas. Festas de um mundo extraordinário. Festas que ela não queria lembrar, mas que viviam se mostrando a ela.
Com muita delicadeza, ela pediu licença para ir ao banheiro. Retocar a maquiagem. O marido concedeu, sabendo o quanto a esposa prezava manter a linda aparência. Nem imaginou que, quando Susana entrou no banheiro, tudo que ela menos pensou foi em se maquiar.
Susana chorou, chorou como jamais havia chorado. Sentia falta dos irmãos, queria eles ao seu lado naquele momento importante, queria receber um abraço aconchegante de Pedro, as palavras de desdém de Edmundo, um sorriso sincero de Lucia. Queria sua família de volta, sua alegria de volta. Seu mundo de volta.
“Como querem que eu acredite em você?” – ela murmurou, olhando para cima – “Primeiro você me tirou de Nárnia. Agora tirou os meus irmãos. COMO QUER QUE EU TENHA FÉ?”.
Susana ficou muito tempo chorando, até que, quando sentiu que já não havia lágrimas, se levantou e se recompôs. Foram muitos anos tentando esquecer, para diminuir a dor e a frustração. Tinha que se cuidar agora. Cuidar da aparência, dela mesma, que foi tudo que restou. Não ia vergar agora.
Mas Susana Pevensie não foi chamada de “Susana, a Gentil” à toa. E alguém tão Gentil não pode ficar tão amargurado assim.
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Susana caminhava no cemitério. Os passos eram lentos, pesados, típicos de alguém com idade avançada. No rosto, muitas rugas e olheiras, mas ainda assim ela mantinha a maquiagem intacta. De todas as formas, ela tentava manter o que sobrou de Susana Pevensie.
Sentou-se no gramado, encarando três placas. Em uma estava escrito “Pedro Pevensie. Homem leal, bravo. Homem magnífico”. Em outra, estava “Edmundo Pevensie. Jovem sensível, amoroso. Homem justo”. Na terceira, estava “Lucia Pevensie. Jovem feliz, esperançosa. Mulher destemida”. Depois de muitos anos que Susana resolveu colocar aquelas homenagens aos seus irmãos. E visitava todo dia o cemitério, visitava aqueles três túmulos mais do que visitava o do próprio marido, recém-falecido.
Sua alma pedia para ficar perto dos irmãos, de alguma forma. E tantos anos longe… ela os queria, de toda forma.
“Uma vez Rei ou Rainha de Nárnia, sempre Rei ou Rainha de Nárnia” – ela murmurou, se deitando sobre a placa de Lucia– “Você sempre acreditou nisso, não? Você jamais esmoreceu”.
Susana olhou em seu dedo. O anel continuava ali, preto e reluzente, e jamais saiu, desde o dia em que ela o colocou. E pensou o quanto aquele anel mostrava o seu estado. Luto eterno. Sofrimento. Dor. Algo que ela buscou sentir por toda a sua vida.
“Por que não podia ser como vocês?” – ela encarou cada uma das placas – “Por que não podia ser forte como Pedro, que agüentou a realidade, e soube esperar? Por que não podia ser como Edmundo, que consegue retificar os próprios erros e seguir em frente? Por que não posso ser como Lucia… sempre piedosa, sempre mantendo a fé?”.
Uma fina garoa começou a cair sobre Susana, enquanto ela chorava copiosamente. Estava no fim da vida, e os fatos continuavam batendo na sua face, dando-lhe tapas seguidos e constantes. Ela não podia fugir. E soube disso desde a primeira vez que vira os irmãos mortos. Eles foram embora sem ela, porque ela não acreditou. E dia após dia, ela sentia isso.
Se ela tivesse acreditado, ela estaria com eles. Estaria em seu mundo. Pedro voltou. Ela poderia ter voltado também. Porém, ela duvidou. Ela sentiu raiva, e preferiu manter Susana Pevensie da sua maneira. Mas maquiagens, roupas e jóias não a mantiveram. Talvez a aparência bela que um dia a destacou como rainha, a única coisa que ela pensou que ainda tinha. Mas a pessoa Susana Pevensie sumira.
“Eu quero voltar para vocês” – ela murmurou, lágrimas se misturando à chuva – “Quero ter minha alegria de volta. Quero meu mundo, meus amigos, meus irmãos. Quero a mim mesma de volta. Quero voltar a ser Susana, a Gentil. A aparência não me basta mais. Quero a minha vida”.
A garoa engrossou, e virou chuva. Susana se levantou e lentamente voltou para casa. Era tarde demais, talvez. Melhor voltar para casa, o trem passaria em poucos minutos. Se ela desse sorte, sentaria em um banco confortável e poderia dormir um pouco.
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Quando Susana acordou, havia um estranho e quente sol tocando o seu rosto. Ela se levantou, e para a sua surpresa, as costas não reclamaram do movimento. Quando abriu os olhos, viu um jardim de jasmins à sua frente.
Um jardim que ela conhecia bem.
“Sabe, Susana” – ela ouviu a voz serena e grossa entrando em seus ouvidos, a mesma voz que ela não ouvia há anos – “A Gentileza de uma mulher não pode ser mantida apenas com cuidados com a pele, ou o enfeite de uma maquiagem. A Gentileza de uma mulher só pode ser mostrada com um sorriso sincero, livre de raiva e dor”.
“Você sempre soube, não foi?” – ela sorriu, sentindo o peito esquentar de novo – “Sempre soube que eu voltaria a mim. Mas por que um castigo tão severo?”.
“Porque eu sempre soube que você agüentaria, Susana” – o leão imponente sorriu, e ajudou-a a se levantar – “Assim como, um dia, voltaria a Nárnia por seus próprios pés. Eu não poderia trazê-la se você não quisesse voltar”.
“Perdão, Aslan” – ela o abraçou, carinhosamente – “Eu sempre fui a mais pessimista dos quatro”.
“Que bom que voltou ao normal” – Aslan entregou uma trompa para Susana – “Vamos, toque-a. Seus irmãos precisam saber que você finalmente veio”.
“Eles não vão me reconhecer”.
“Vão sim. Olhe para você mesma”.
Susana encarou as mãos e viu as mãos de uma mulher jovem. A mesma mão em que, um dia, colocara aquele anel preto. Exatamente a mesma mão. Só que, agora, o anel estava vermelho e reluzente. Como o lindo sol do sul, que a regia nos seus bons tempos.
“Impossível”
“Agora você pode manter a beleza eterna, Susana. Principalmente porque sua alma voltou a ser jovem. Mantenha os dois, sim?”.
Susana sorria tanto que não conseguia esconder a felicidade.
“Onde estou, Aslan? É mesmo Nárnia?”.
“Não, querida, infelizmente essa não é a mesma Nárnia que você governou, embora seja muito parecida”.
“Se não é a mesma Nárnia, como cheguei aqui?”.
“Você sofreu um acidente de trem, como os seus irmãos. Afinal, eu não poderia deixar uma rainha de Nárnia ter um destino diferente”.
Susana pegou a trompa e a encarou com um sorriso. O sorriso de Susana, a Gentil.
“Uma vez Rei ou Rainha de Nárnia, sempre Rei ou Rainha de Nárnia” – ela comentou – “E assim deve ser” – e a trompa foi tocada, chamando a atenção de Pedro, Edmundo e Lucia, que finalmente tinham a irmã de volta.
Fim
sexta-feira, 9 de março de 2012
FANFICTION:Sempre rei...

Edmundo puxou as rédeas, diminuindo os passos de Phillip. Era bom estar cavalgando de novo com o amigo, e sentia muita falta daqueles tempos em que ambos corriam pelos bosques de Nárnia. Edmundo gostava de sentir o sol aquecendo seu rosto, enquanto Phillip corria a todo galope. Ed gostava de sentir o sol, o calor, a alegria, principalmente depois de uma luta com Pedro, como a que acabara de acontecer. Seu corpo precisava daqueles momentos, e apenas Phillip conseguia ser discreto o suficiente para entender as vontades do mestre.
Porém, naquele dia, Ed resolveu parar antes. O cavalo parou como o ordenado, mas não pôde deixar de ficar inquieto. Havia algo errado com Edmundo.
“Algum problema, mestre?” – o cavalo perguntou, no seu habitual tom seco e sério.
“Nenhum, Phillip” – O mais novo dos homens Pevensie desceu de sua cela, e se sentou no chão, apoiando as costas largas numa árvore – “Apenas quero aproveitar o cheiro dos bosques. Há tantos anos que não faço isso”.
“Você sabe que essa não é a mesma Nárnia de antes. Não sei porque você busca a Nárnia antiga se você tem uma completamente nova para aproveitar”.
“Não acho justo fazer isso sozinho” – Phillip viu o rosto de seu “menino” ficar mais sério – “Nárnia não é um mundo só meu… é de meus irmãos também”.
“Já sei onde você quer chegar” – Phillip trotou, dando sinal de que sairia dali – “Quando terminar de refletir, me chame”.
O cavalo saiu a todo galope, deixando Edmundo sozinho. O jovem pendeu a cabeça para trás, buscando um pouco de clareza nas idéias. Gostava do clima quente que aquecia os bosques. Odiava o inverno. Odiava as lembranças que o frio trazia. Odiava ter consigo ainda alguma mágoa ou ressentimento pelas besteiras que fez quando ainda era criança.
Não que ele pudesse apagar ou esquecer tudo que fizera. Era algo que o acompanhava, e que fizera dele o homem que ele se tornou em seguida. O rei que todos admiravam, e que podia até não ser o Grande Rei, mas que tinha uma opinião que valia como uma ordem.
Rei Edmundo, o Justo. O título que manteve mesmo depois que saiu de Nárnia. O título pelos quais os irmãos gostavam de chamar. O título que ainda tinha na Verdadeira Nárnia, mesmo que, nesse novo mundo, já não houvesse necessidade de reis. As pessoas o reconheciam assim. Seu senso de justiça ainda resolvia pequenos conflitos, e os narnianos que os acompanharam para o novo mundo ainda pediam seus conselhos.
Por que ele ainda se sentia, então, um traidor?
“Ele te traiu… por doces!” – as palavras de Jadis ainda ecoavam na sua mente. Muitos anos depois… uma morte depois.
“Eu tenho que parar de pensar nisso” – ele balançou a cabeça – “Se todos já me perdoaram, por que não posso fazer isso?”.
Levantou-se com agilidade e deu um assovio longo. Em poucos segundo, Phillip estava lá de novo.
“Chamou, mestre?”.
“Chamei” – Edmundo subiu em sua cela de novo – “Vamos, Pedro e Lucia devem estar me esperando em Cair Paravel”.
“Acontecerá algo especial hoje?”.
“Ah não. Apenas queremos comemorar a melhora de Pedro” – ele deu uma leve batidinha com os pés em Phillip, e o cavalo se pôs a correr – “Estava ficando preocupado com o desânimo dele”.
“Rei Pedro não consegue esquecer a Rainha Susana`` – o cavalo respondeu – “Mas creio que Aslan pôs um pouco de esperança em seu coração”.
“Não sei porque Pedro se preocupa. Susana virá, cedo ou tarde. Se ela for tão sensata quanto dizem, ela irá acordar e virá até nós”.
“Diz isso por experiência própria?”.
Edmund puxou as rédeas com força, fazendo Phillip parar subitamente.
“Mestre, não faça isso!” – o cavalo resmungou – “Sabe que eu não gosto”.
“Desculpa. É que não gosto de lembrar”.
“Da Rainha Susana ou de seu passado?”.
Edmundo ficou quieto, o que foi o suficiente para Phillip entender.
“Mestre, o senhor deveria ser menos severo consigo mesmo” – Ed sorriu ao ouvir essas palavras – “Não é um erro que define o que somos, mas sim nossa humildade em consertá-los. E me arrisco a dizer que nem Rei Pedro foi tão eficiente em salvar Nárnia quanto o senhor”.
“Pedro é magnífico” – Edmundo sorriu ainda mais, enquanto sentia Phillip andar novamente – “Ele não precisa se esforçar para ser bom no que faz”.
“Você é tão rei quanto ele, Mestre. Deveria se lembrar disso”.
Edmundo ficou pensando nisso até chegar na nova Cair Paravel, construída por Aslan naquela Verdadeira Nárnia somente para eles.
Havia algo de estranho no ar. Algo diferente, e ao mesmo tempo tão familiar.
Rapidamente, Edmundo desceu de Phillip e correu para o Grande Hall. Pedro e Caspian estavam lá, conversando animadamente. Eustaquio e Jill estavam lá também, admirando a praia que ficava abaixo de Cair Paravel.
“Ed” – Pedro o chamou, percebendo o estado agitado do irmão – “Algum problema?”.
“Tem algo diferente aqui” – ele comentou – “Aslan está entre nós?”.
“Por um acaso sim” – foi a vez de Caspian responder, sorrindo – “Pelo visto os irmãos Pevensie estão realmente precisando de alguns conselhos do Grande Mestre”.
“Bem, eu sou um rei justo” – Edmundo respondeu, saindo em busca de Aslan – “E quer algo mais justo do que pedir conselhos de Aslan?”.
Porém, Edmundo não precisou procurar muito. Aslan estava caminhando para o jardim de jasmins, e parecia esperá-lo.
“Qual a sua angústia, Edmundo?” – o grande leão perguntou, sereno – “O que te aflige?”.
“Por que eu vim?” – ele perguntou, desconfiado – “Susana não veio porque não acreditou. Eu não acreditei no começo, e mesmo assim eu vim. Não deveríamos merecer o mesmo castigo?”.
“Você já não se tortura demais para merecer mais um castigo?” – Ed ia responder, mas Aslan levantou uma pata, fazendo-o se calar – “Você se arrependeu de seus erros, voltou, foi um grande rei, e ainda ajudou Caspian em muitos afazeres. Por que ainda duvida?”.
“Eu não sei” – ele respondeu com sinceridade – “Toda vez que luto com Pedro, eu me sinto assim. E confesso que foi estranho vê-lo tão revigorado. Ele não se deixa derrubar”.
“Talvez você só precise entender o que seu cavalo lhe disse, Edmundo. Você também é rei. E um rei tão ou mais forte que Pedro. Afinal, você jamais deixou de o ser, porque sempre esteve em Nárnia quando pediram. Pedro não teve essa chance. Pense nisso”.
Ed viu o leão se retirar para os jardins, deixando o menino Pevensie pensativo. Ele sempre foi rei… sempre foi Edmundo, o Justo.
Não! Ele nem sempre fora rei. Ele se tornara rei. Ele merecera aquele título, porque ele lutou para mostrar a todos seu arrependimento. Isso ninguém poderia tirar dele agora.
E só então ele entendeu porque ele não recebera o mesmo castigo de Susana. Ele já havia sido provado. E apenas ele que ainda não tinha percebido.
“Uma vez Rei ou Rainha de Nárnia, sempre Rei ou Rainha de Nárnia” – ele murmurou para si mesmo – “É, acho que está na hora de eu assumir isso para mim mesmo. Não é tão ruim, afinal”
Fim
FANFICTION: Uma vez rei...
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Pedro sentou pesadamente no chão do desfiladeiro, buscando a bela visão dos pastos verdes da Verdadeira Nárnia. Estava ali há tanto tempo que já tinha perdido a conta. E, no fundo, o tempo já não fazia mais diferença. Agora Nárnia era eterna para ele. Não era mais a sua Nárnia, mas ainda assim, era eterna.
Então, por que ele ainda se sentia incomodado?
Lá embaixo, nos pastos, Edmundo lutava com Eustaquio. Geralmente, era ele quem lutava com o irmão mais novo, mas Pedro estava tão triste nos últimos tempos que o primo resolveu substituí-lo na brincadeira. Jill assistia a tudo, animada, gritando e incentivando o amigo Eustaquio. Lucia se limitava a olhar, enquanto conversava com seu velho amigo, senhor Tumnus.
Pedro queria entender como eles conseguiam estar tão alegres. A felicidade por estarem na Verdadeira Nárnia era tão grande que eles, inclusive, esqueciam que já estavam mortos. Pedro, às vezes, também esquecia… mas sempre se lembrava quando os irmãos Pevensie se reuniam, e sempre faltava alguém.
Sempre faltava Susana.
“Dou uma moeda de ouro pelos seus pensamentos, Pedro”
O Pevensie mais velho encarou o grande e imponente leão ao seu lado. Incrível como Aslam sempre aparecia ao seu lado, quando ele estava naqueles momentos de reflexão, olhando a paisagem, pensando em sua vida, em sua família. Na primeira vez que Aslam fizera aquilo, o grande leão lhe mostrara Cair Paravel, o Castelo dos Quatro Tronos. Na Verdadeira Nárnia, também existia uma Cair Paravel, idêntica àquela em que os irmãos Pevensie viveram os melhores anos de sua vida, os anos de ouro daquela Nárnia que não existia mais. Segundo Aslam, era uma tentativa de dar aos irmãos um conforto, e tentar reviver os anos dos quais eles eram reis. Funcionava, na medida do possível. Não havia necessidade de reis governando a Verdadeira Nárnia, mas ainda assim Pedro, Edmundo e Lucia eram chamados de Majestades e tratados como tal. Caspian X recebia o mesmo tratamento, embora ele próprio se dizia menor que os três irmãos, e Pedro ainda fosse visto como o Grande Rei
.
“Não existem mais moedas de ouro, Aslam” – Pedro informou, sendo isso o máximo que podia responder – “E você muito bem sobre o que estou pensando”.
“Na verdade, tenho as minhas dúvidas, Pedro” – o leão se deitou, e sentiu o mais velho dos Pevensie acariciando sua juba – “Na minha cabeça, rondam duas opções. Será que você está assim por que pensa na sua morte ou está assim por que pensa em alguém?”.
“Esse alguém tem nome, Aslam” – Pedro sentiu as lágrimas virem aos olhos, mas não as deixou cair – “Susana, a Gentil. Susana, a rainha de Nárnia. Susana Pevensie, minha irmã”.
“Sei como sente falta dela” – o leão fechou os olhos – “Eu também sinto”.
“Então, por que não a trouxe conosco? Por que a excluiu desse novo mundo? Por que a castigou?”.
“Susana não veio porque não quis, Pedro. Você sabe disso melhor do que eu”.
“É difícil” – Pedro parou o carinho, o que fez Aslam abrir os olhos e encarar o jovem – “As palavras de Jill ainda soam na minha cabeça, jogando na minha cara o fato de Susan ter perdido a fé. E, por mais que eu entenda, eu não consigo me conformar” – a lágrima finalmente caiu, solitária – “Por que eu não consigo desistir de meus irmãos, Aslam? Quando Edmundo nos traiu e seguiu a Feiticeira Branca, eu insisti em socorrê-lo. Virei cavaleiro, liderei tropas, aprendi a empunhar a espada, virei Rei, tudo para resgatar meu irmão. Agora, foi a vez de Susana nos abandonar. E mesmo assim, eu a quero aqui, ao nosso lado, mesmo sabendo que ela se recusa a acreditar em você, em nós” – outra lágrima caiu, e mais outra, e mais uma – “Eu faria tudo de novo, Aslam. Enfrentaria a Feiticeira, lutaria com Miraz, e até desafiava a morte… porém, não vai adiantar, vai?”.
“Você é um bom irmão, Pedro” – Aslam colocou sua pata no ombro direito de Pedro – “Porém, a sua bravura não nos trará Susana se ela não quiser assim. Mas assim como eu ainda acredito na Magia Profunda, eu acredito que Susana voltará a si e virá até nós”.
“Você é a Magia Profunda, Aslam” – o tom de Pedro agora era revoltado – “Você quem nos trouxe aqui. Você pode trazer Susana”.
“Os meus poderes não funcionam em pessoas que não querem ser atingidas por mim” – Pedro conseguiu ver um sorriso na boca do leão – “Mas Susana achará seu caminho. Lembre-se: ela é Rainha Susana, a Gentil. Eu não a nomeei assim à toa. E, cedo ou tarde, quando você menos esperar, sua irmã estará conosco. Afinal…” – Aslam se levantou – “Uma vez Rei ou Rainha de Nárnia, sempre Rei ou Rainha de Nárnia. Não é verdade… Rei Pedro, o Magnífico?”.
Pedro sorriu, sentindo a alma ficar mais leve.
“Eu não sou tão Magnífico assim”.
“É o suficiente para ser o Grande Rei. E isso, Pedro” – Aslam se retirou – “É muita coisa”.
Enquanto Aslam se afastava, Pedro voltou a olhar os pastos verdes. Edmundo vencia a luta sobre Eustaquio, e Jill batia palmas, feliz. Lucia olhou para cima, encontrando os olhos do irmão mais velho. Sorriu, feliz, esperançosa. Sorriu como Lucia deveria sorrir.
“Você sempre foi a mais pessimista, Susana” – ele comentou para si mesmo – “Você jamais se conformou com o fato de nós dois sermos impedidos de entrar em Nárnia de novo. Mas você sempre nos amou. E Lucia acredita no seu amor. Lucia sempre está certa. Aslam tem razão… você vai voltar”.
Pedro se levantou e desceu para os grandes pastos. No caminho, encontrou Caspian, sentado em uma pedra, de braços cruzados, como se estivesse esperando o Pevensie. Sorria, maroto.
“Parou com as reflexões?” – ele perguntou, sarcástico – “Se Edmundo continuar lutando com Eustaquio, achará que é melhor espadachim desse mundo”.
“Eu resolverei isso” – Pedro respondeu, também maroto – “Só preciso de uma espada”.
“Que tal essa?” – Caspian jogou a espada de Pedro, dada pelo Papai Noel há muito tempo atrás – “Sempre foi sua, de qualquer forma”
.
“E assim continuará sendo” – Pedro tirou a espada da bainha – “Uma vez Rei ou Rainha de Nárnia, sempre Rei ou Rainha de Nárnia”.
Fim
(direitos autorais: mundonarnia.com)
segunda-feira, 5 de março de 2012
FANFICTIONS
fanfictions são historias criadas por fãs , vocês podem mandar historias sobre nárnia que ela serão publicadas no blog....ao longo dos posts eu vou colocar algumas fics...
bjs
boa viajem ao mundo nárnia!
bjs
boa viajem ao mundo nárnia!
Passagem de Tempo em narnia
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O tempo em Nárnia não passa da mesma forma que em nosso mundo. Em geral ele passa muito mais rápido em Nárnia, como acontece em O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa quando as crianças crescem e se tornam grandes reis, mas voltam pelo guarda-roupa de volta ao nosso mundo como se não houvesse passado tempo algum. Em Príncipe Caspian, é revelado que o tempo em Nárnia é muito rápido ao compará-lo ao tempo do nosso mundo, quando Susana diz que 1300 anos em Nárnia correspondem a 1 ano em nosso mundo.
A ideia de que o tempo passa de maneira diferente em locais diferentes nos remete a Teoria da Relatividade de Albert Einstein.
Os livros narram vários trechos da história de Nárnia, começando com a criação em O Sobrinho do Mago, até que o fim é decretado em A Última Batalha.
quinta-feira, 1 de março de 2012
Lúcia Pevensie
Lúcia Pevensie,Em O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa, foi a primeira dos irmãos Pevensie a descobrir Nárnia ao passar pelo guarda-roupa da casa do professor Kirke. Ao chegar ao Ermo do Lampião, ela encontra o fauno Tumnus.
Lúcia é a mais nova dos irmãos Pevensie e compartilha suas aventuras em Nárnia com seus irmãos Pedro, Susana e Edmundo. Lúcia aparece em apenas três volumes da série, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, Príncipe Caspian e A Viagem do Peregrina da Alvorada — apesar de fazer breves aparições também em O Cavalo e seu Menino e em A Última Batalha —, embora seja considerada uma das mais queridas e lembradas personagens da série. Durante seu reinado, na Era de Ouro de Nárnia, ficou conhecida como Rainha Lúcia, a Destemida.
NOME: Lúcia Pevensie
TÍTULOS: Rainha Lúcia, a destemida
NATURALIDADE: Finchley,(área metropolitana de londres,Inglaterra.)
FAMÍLIA: Pedro & Edmundo Pevensie(irmãos) Susana Pevensie(irmã),Eustáquio(primo)
NASCIMENTO: 1932
MORTE: 1949
CAUSA DA MORTE: Acidente de trem em londres
HABILIDADES: Manuseio de adaga
PRNCIPAIS FEITOS: Tornou-se rainha de nárnia junto com seus três irmãos,durante a era do ouro.
Lúcia é a mais nova dos irmãos Pevensie e compartilha suas aventuras em Nárnia com seus irmãos Pedro, Susana e Edmundo. Lúcia aparece em apenas três volumes da série, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, Príncipe Caspian e A Viagem do Peregrina da Alvorada — apesar de fazer breves aparições também em O Cavalo e seu Menino e em A Última Batalha —, embora seja considerada uma das mais queridas e lembradas personagens da série. Durante seu reinado, na Era de Ouro de Nárnia, ficou conhecida como Rainha Lúcia, a Destemida.
NOME: Lúcia Pevensie
TÍTULOS: Rainha Lúcia, a destemida
NATURALIDADE: Finchley,(área metropolitana de londres,Inglaterra.)
FAMÍLIA: Pedro & Edmundo Pevensie(irmãos) Susana Pevensie(irmã),Eustáquio(primo)
NASCIMENTO: 1932
MORTE: 1949
CAUSA DA MORTE: Acidente de trem em londres
HABILIDADES: Manuseio de adaga
PRNCIPAIS FEITOS: Tornou-se rainha de nárnia junto com seus três irmãos,durante a era do ouro.
Edmundo Pevensie
Edmundo Pevensie,era descrito como um garoto chato e emburrado, que algumas vezes se mostrava realmente mau. Em O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa, Edmundo é o segundo irmão Pevensie a encontrar Nárnia, ao seguir Lúcia para dentro do guarda-roupa.
TÍTULOS: Rei Edmundo, o justo.
NATURALIDADE: Finchley(área metropolitana,de londres,Inglaterra.
FAMÍLIA: Susana Pevensie & Lucia(irmãs),Pedro Pevensie(irmão),Eustáquio(primo)
NASCIMENTO: 1930
MORTE: 1949
CAUSA DA MORTE: Acidente de trem em londres.
HABILIDADES: Manuseio de Espada.
PRINCIPAIS FEITOS:Tornou-se rei de nárnia junto com seus irmãos
Nome | Edmundo Pevensie |
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Susana Pevensie
Ela gosta de ficar sozinha. Em certos momentos, Susana mostra não querer ficar em Nárnia; porém sempre se mantém fiel. Às vezes, bate de frente com o irmão Pedro, por terem opiniões diferentes. Tanto quanto Pedro, reluta em não ser mais uma criança. Desde que recebeu seu arco e flecha do Papai Noel em O leão, a feiticeira e o guarda-roupa, Susana põe-se a treinar e torna-se muito boa neste ramo, chegando a liderar os arqueiros em guerra. É dito que as duas coisas que Susana sabe fazer muito bem é manusear arco e flecha, e nadar. O grande rei Pedro tenta ajudá-la e acaba cuidando mais dela do que dos outros irmãos. Susana é um tanto medrosa; porém, com a ajuda de Pedro, mostra-se corajosa em alguns momentos.
NOME: Susana Pevensie
TÍTULOS: Rainha Susana,a gentil
NATURALIDADE: Finchley ( Área metropolitana de londres,inglaterra)
FAMÍLIA: Pedro(irmão), Lucia(irmã),Edmundo(irmão),Eustáquio(primo)
NASCIMENTO: 1928
HABILIDADES: Manuseio de arco e flecha
PRINCIPAIS FEITOS: Tornou-se rainha de nárnia junto com seus três irmãos durante a era do ouro.
MORTE: Susana NÃO morreu no acidente de trem com seus irmãos,pois eles estavam indo a nárnia(ultima batalha),e ela não era mais uma amiga de nárnia( se perdeu no mundo de futilidades , joias , eventos sociais , ouro , dinheiro...),então ela se tornou orfã.
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